Esse ainda inacabado ano de 2012 pode ser definido em uma
palavra, GREVE! Já houve, greve da Polícia Federal, Rodoviária, PM, Receita
Federal, Anvisa e Fiscais Agropecuários, Transporte Coletivo, Greve dos
Caminhoneiros, e a greve das Universidades Federais, que envolveram mais de uma
categoria.
Previsto na Constituição Federal, em seu artigo 9º e a Lei
nº 7.783/89 asseguram o direito de greve a todo trabalhador,
competindo-lhe a oportunidade de exercê-lo sobre os interesses que devam por
meio dele defender.
A eficácia desse tipo de negociação é duvidosa, não podendo
ser calculada.
Muitas vezes o cansaço vence as Reivindicações, a pressão popular
ao governo não acontece. O movimento acaba sendo lembrado apenas pelos transtornos,
esses que quase sempre prejudicam o cidadão comum e quase nunca afetam aqueles que
tem o poder de decisão.
Outras vezes as
Reivindicações aparecem fora da realidade, querendo buscar resgatar a defasagem
de décadas de uma só vez.
Modelo de protesto, que busca melhorias para determinada
categoria chamado de “Greve” está defasado e cada vez mais perder o apoio
popular, a mídia convencional aborda o assunto de maneira superficial.
Agora responda: “Se um dia o governo acabace com o carnaval.”
Haveria mobilização nas mídias sociais? Movimentos de rua? Movimento popular com artistas em horário nobre
falando sobre o assunto? Capa dos principais Jornais? Um bloco inteiro no fantástico
de domingo ou uma serie no Jornal Nacional? Ou estou errado, haveria um pequeno
movimento que logo iria perder força e o Brasil iria seguir feliz da vida sem o
Carnaval! “Usei o carnaval como exemplo por ser a maior festa popular do país e
realmente parar o Brasil“
Cada categoria tem seu valor e devem buscar o reconhecimento,
mas cada cidadão deve ser respeitado. Que à greve seja o ultimo recurso de
negociação,
18 de Setembro, vem ai a GREVE DOS BANCÁRIOS.
Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de
São Paulo, Osasco e Região, confirmou nesta segunda-feira, o início da greve da
categoria. A partir de amanhã, os bancários de todo o País - inclusive de
bancos públicos - devem paralisar as atividades por tempo indeterminado.
Segundo o sindicato, os caixas eletrônicos vão funcionar,
mas o atendimento ao público será cortado. "Greve é interrupção dos
serviços. Esperamos que ela seja forte para campanha ser resolvida. Nosso
desejo era não ter a greve, mas foi para isso que os bancos nos levaram",
disse Juvandia. A expectativa da entidade é que haja adesão de, ao menos, 42
mil na cidade de São Paulo e na região metropolitana, como foi registrado no
ano passado.
Onde tudo começou, greve
geral de 1917.
"O primeiro grande movimento grevista da história sindical
brasileira teve início na cidade de São Paulo nas fábricas têxteis. Iniciado no
mês de junho nos bairros da Moca e Ipiranga, a greve estourou nas fábricas
têxteis do Contonificio Rodolfo Crespi. Rapidamente a adesão foi aumentando
passando pelos estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, pelos servidores
públicos e diversos órgãos que congregavam os trabalhadores. Devido a grande
presença de imigrantes, sobretudo os italianos, a ideologia anarquista marcou o
tom inicial das reivindicações, que de modo geral exigiam melhores salários e
condições de trabalho.
Desesperados, os
patrões concederam o aumento imediato aos seus funcionários e se comprometeram
a estudar as demais exigências. Os patrões passaram a ter que levar em
consideração a decisão dos empregados, o que consagrou a grande vitória do
movimento grevista. Mesmo assim, alguns movimentos permaneceram espalhados pelo
Brasil até 1919.
A Greve Geral de 1917 representou toda a insatisfação acumulada dos trabalhadores nas primeiras décadas da república brasileira, guiados inicialmente pela ideologia anarquista, mostraram-se capazes de se organizarem em prol das suas vontades." (Texto, Antonio Gasparetto Junior)
Autor: Leonardo Costa
A Greve Geral de 1917 representou toda a insatisfação acumulada dos trabalhadores nas primeiras décadas da república brasileira, guiados inicialmente pela ideologia anarquista, mostraram-se capazes de se organizarem em prol das suas vontades." (Texto, Antonio Gasparetto Junior)
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