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São José dos Pinhas comemora 323 no dia de São José. |
Hoje é feriado em São José
dos Pinhais, dia de São José Padroeiro da cidade. Nessa mesma data é comemorada
o aniversario da Cidade de São José dos Pinhais.
Em 1690 foi inaugurada a Capela de Bom Jesus dos Perdões,
considerada o marco oficial da ocupação portuguesa aqui. Desde então, o povoado
passou a ter representação governamental.
A Lei de Emancipação Política são-joseense foi decretada
pelo vice-presidente da Província de São Paulo, a 16 de julho de 1852, sendo
oficializada no dia 8 de janeiro de 1853, com a posse dos seus primeiros
vereadores.
Como São José dos Pinhais foi nos seus primórdios um local
de famílias tradicionalmente católicas, a data festiva oficial de comemoração
da cidade passou a ser no mesmo dia do santo padroeiro, por meio do projeto de
Lei do então vereador Paulo Scherner Filho, oficializado no dia 17 de abril de
1951, por unanimidade, e sancionada pelo prefeito da época, Benjamim Claudino
dos Santos.
Historia do Município
– “Os primeiros europeus que circularam
por terras paranaenses eram portugueses e espanhóis em busca de riquezas
naturais. Foi de São Paulo que partiram várias expedições para os sertões
brasileiros em busca de ouro ou de índios para o trabalho escravo. Uma delas
descobriu pequena quantidade de ouro no litoral paranaense e como conseqüência
ali se formou um pequeno povoado. Pouco tempo depois, em janeiro de 1649, era
instalada a Vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá.
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A Fazenda Águas Bellas
possuía uma excelente localização, pois era cortada por importantes caminhos
percorridos pelos primeiros colonizadores. Foi nesta Fazenda, provavelmente
junto a sua sede, que no ano de 1690 ocorreu a inauguração da Capela de Bom
Jesus dos Perdões. A presença da Igreja Católica era importante para o lugar,
isto porque na época, a Igreja fazia parte do processo administrativo de
colonização. Com a inauguração desta Capela, o espaço são-joseense passou a ter
uma autoridade que representava o Governo Português. Pouco tempo depois, no ano
de 1721, o Ouvidor Geral Raphael Pires Pardinho solicitava a eleição das
primeiras autoridades para a Freguesia de São José. Na organização
administrativa colonial, as freguesias eram povoações que contavam com uma
autoridade eclesiástica local e possuíam representantes junto à administração
pública da vila a que pertenciam. Esta Freguesia possuía um enorme território,
com uma pequena e pobre população. A maioria vivia de uma agricultura de
subsistência e poucos se dedicavam ao comércio das “Casa de Venda”, que
comercializavam alguns alimentos, tecidos e utensílios para o lar e a lavoura.
Eram três os principais caminhos que cortavam as terras da Freguesia de São
José: Caminho do Arraial, que ligava o litoral ao planalto; Caminho dos
Ambrósios fazia a ligação com o litoral catarinense; Caminho de São José – Curitiba,
usado por moradores da Freguesia e viajantes dos outros dois caminhos.
O ouro era pouco e por
volta de 1750, sua exploração estava praticamente extinta. Sem outra atividade
econômica lucrativa, o crescimento populacional foi muito lento. Durante todo o
século XVIII e a primeira metade do século XIX, a Freguesia de São José possuía
uma população pobre e dispersa, onde a grande maioria vivia de uma agricultura
de subsistência. Embora fosse esta freguesia uma das maiores da região, ela foi
abandonada pelas autoridades locais (Câmara Municipal da Vila de Nossa Senhora
da Luz dos Pinhais de Curitiba), como também pelas autoridades regionais
(Capitania de São Paulo e depois Província de São Paulo).
No dia 16 de julho de
1852, foi sancionada a Lei nº 10 da Província de São Paulo, criando o Município
de São José dos Pinhais. A sua instalação e a posse solene dos primeiros
vereadores ocorreu no dia 08 de janeiro de 1853. A mesma lei definia
que a sede do novo Município ficaria na então também criada “Villa de São José
dos Pinhais”. Em 27 de dezembro de 1897, esta vila recebeu a categoria de
cidade. Assim, a sede do Município passou a ser a Cidade de São José dos
Pinhais.” Fonte: Maria Angélica Marochi (Historiadora)
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Atenciosamente Leonardo Costa.