O coral do banco HSBC passou a ser investigado pelo
Ministério Público do Trabalho (MPT) depois que educadores dos abrigos onde as
crianças são mantidas denunciaram que as condições de alimentação e a carga
horária das atividades durante ensaios e apresentações estariam prejudicando as
crianças. Segundo a procuradora do MPT Cristiane Lopes, a intenção com a
investigação não é acabar com as atividades do coral, mas tornar as regras
transparentes de maneira que as crianças tenham seus direitos assegurados.
O MPT investigou os três meses de ensaios e as doze
apresentações de 2011. A
conclusão foi de que a atuação das crianças no tradicional evento natalino pode
ser considerada trabalho infantil.
As apresentações no Palácio Avenida são realizadas há 21
anos. O espetáculo é o destaque do natal na capital paranaense e atrai milhares
de espectadores.
Petição on-line, e protestos na redes sociais, criticam ação contra o espetáculo que a 21 anos atrai milhares de espectadores.
A polêmica envolvendo a apresentação de Natal no Palácio Avenida foi parar nas redes sociais. Usuários do Facebook e do Twitter criticaram a investigação
Protesto 2.0, redes sociais mobiliza forças pró coral. |
do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), sobre a participação das crianças no coral promovido pelo Banco
HSBC e pelo Instituto HSBC Solidariedade.
Por meio de fotos e comentários, os usuários das redes sociais citam outras ocasiões em que os direitos das crianças e dos adolescentes são violados, como
a situação de rua e o tráfico de drogas, por exemplo, e comparam com a participação no evento. “Não permita que acabem com o coral infantil do Palácio
Avenida”, diz uma das fotos compartilhadas no Facebook. Uma petição online foi criada (http://www.peticoesonline.com/peticao/peticao-contra-a-proibicao-da-participacao-das-criancas-no-coral-do-hsbc/654), contrária à proibição das crianças nas apresentações.
Ministério Público do Trabalho apresenta recomendações e espetáculo deve
continuar.
Representantes de entidades ligadas ao turismo foram nesta segunda-feira (6) até o Ministério Público do Trabalho (MPT) com o intuito de entender a polêmica com a participação das crianças no coral do Palácio Avenida, em Curitiba. As informações são de que o espetáculo deve continuar, se as adequações recomendadas forem feitas. Uma das exigências é que o aumente o número integrantes para que as crianças se revezem nas apresentações. Outra é que as crianças retornem aos lares até às 22 horas, além de acompanhamento médico e psicológico.
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